Projeto luminotécnico. A expressão pode até parecer estranha, mas aplicar técnicas de iluminação artificial para agregar beleza e funcionalidade ao espaço é papel fundamental da arquitetura. Isso porque o uso adequado da luz valoriza esteticamente o ambiente, destaca elementos decorativos, delimita espaços e contribui significativamente para a decoração sem que precise necessariamente ocupar espaço.
Um dos desafios do profissional de arquitetura que cuida do projeto luminotécnico é conseguir chegar a um denominador comum entre o que dita o conhecimento técnico e o que deseja seu cliente. É preciso criar um projeto que seja eficiente e, ao mesmo tempo, agradável aos olhos daquele que o contratou. Não basta estar bonito e funcional, o cliente precisa gostar.
Algumas questões precisam ser consideradas na hora de definir o tipo e a intensidade de luz que serão implantados no ambiente. Avaliar inicialmente a necessidade prática do cômodo é essencial, porque a iluminação precisa estar condizente com o uso do local. Outro ponto importante é o peso do projeto no orçamento do cliente, em relação aos gastos com a execução do projeto e com o custo em si da energia elétrica.
As ponderações do arquiteto ao elaborar um projeto luminotécnico são muitas: utilizar qual tipo de lâmpada? É melhor iluminação direta ou indireta? A luz direcional é importante naquele ambiente? É fundamental a consciência de que tanto o excesso quanto a falta de luz podem ser bastante desagradáveis.
Ambientes corporativos
A iluminação é tão relevante que, para os locais onde há o exercício de atividade laboral, existe uma regulamentação, pela NBR ISSO/CIE 8995-1. O documento apresenta requisitos de iluminação para locais internos de trabalho, a fim de melhorar a qualidade de vida dos profissionais, proporcionando segurança e conforto no desempenho das atividades.